terça-feira, 31 de janeiro de 2012

CHARGES

 MOMENTO  DE DESCONTRAÇÃO










POLUIÇÃO AMBIENTAL POR METAIS PESADOS

Imagem: http://educorumbatai.blogspot.com
Os metais de fato são elementos químicos, muito dos quais venenosos ao seres humanos. Eles diferenciam-se dos compostos orgânicos tóxicos, por serem absolutamente não degradáveis, de maneira que podem acumular no meio ambiente onde manifestam sua toxicidade.
Os locais de mais fixação destes metais são os solos e os sedimentos, embora pensemos nestes como poluentes das águas e como contaminantes de nossos alimentos, estes são em sua maioria transportada por vias aéreas, seja como gases ou espécies adsorvidas o absorvidas em material particulado em suspensão, assim a maioria de metais pesados que contaminem os lagos ou mares então em contato a partir do ar.
Os metais que apresentam os maiores riscos ambientais, por seu uso freqüente pelo homem e sua maior toxicidade e ampla distribuição são: Mercúrio (Hg), Chumbo (Pb), Cádmio (Cd) e arsênio (As).

Toxicidade dos Metais Pesados

Embora a vapor do mercúrio seja altamente tóxico, os quatro metais pesados, Hg, Pb, Cd e As, nas suas formas de elementos livres condensados, não são particularmente tóxicos, mas os são perigosos em suas formas catiônicas e quando ligados a cadeias curtas de átomos de carbonos. Do ponto de vista bioquímico, o mecanismo de sua tóxica deriva da forte afinidade dos cátions pelo enxofre.
A toxicidade dos quatro metais pesados depende em grande medida da forma química do elemento, isto é, de sua especiação. Por exemplo, as toxicidades do chumbo metálico, do chumbo com íon Pb2+ e do chumbo na forma de moléculas covalentes, diferem substancialmente. As formas quase totalmente insolúveis passam pelo corpo humano sem causar grandes danos.
As formas mais devastadoras são aquelas que causam doenças imediatas ou morte (como o oxido de arsênio em dose superficialmente elevada).
Para alguns metais pesados, como o mercúrio, a forma mais tóxica é a que tem grupos de alquila ligados ao metal, dado que muito de tais compostos são solúveis no tecido animal e podem passar através das membranas biológicas.

Bioacumulação de metais pesados

O Mercúrio é o único dos quatro metais pesados que é capaz de bioacumular no organismo, entretanto muitos organismos aquáticos podem bioconcentar  metais pesados. Por exemplo, ostras e mexilhões podem conter níveis de mercúrio e cádmio 100 vezes maior que os das águas nas quais vivem.
As concentrações da maioria dos metais pesados encontrados na água potável são normalmente pequenas e não causam problemas diretos à saúde; contudo, ocorrem exceções, como no caso dos produtos químicos orgânicos tóxicos, as quantidades de metais ingeridos através de nossas dietas alimentícia são normalmente muito mais importante que as quantidades atribuíveis à água que bebemos.
A extensão na qual uma substancia se acumula em uma pessoa ou em qualquer outro organismo depende da quantidade da ingestão pela qual é inserida, e do mecanismo pelo qual ela é eliminada, isto é seu decaimento.

Mercúrio

O mercúrio elementar é usado em centenas de aplicações, muitas delas tiram aproveito de sua propriedade incomum de ser um liquido que conduz bem a eletricidade. Ele é utilizado em bulbos de lâmpadas fluorescentes, e em lâmpadas de mercúrio utilizadas para iluminação publica, dados que os átomos de mercúrio excitados emitem luz na região do comprimento da onda correspondente à luz visível.
O mercúrio é o mais volátil de todos os metais, e seu vapor é altamente tóxico. Se o mercúrio for usado em ambientes fechados, é preciso uma ventilação adequada, já que a pressão do vapor de equilíbrio do mercúrio é centenas de vezes maior que a exposição máxima recomendada. O próprio mercúrio liquido não é altamente tóxico, sendo excretada a maior parte da quantidade ingerida.
O mercúrio difunde-se dos pulmões para a corrente sanguínea, e depois atravessa a barreira sangue-cérebro para penetrar no cérebro; o resultado é um grave dano no sistema nervoso central, que se manifesta por dificuldades na coordenação, na visão e no sentido do tato.
Grandes quantidades de vapor de mercúrio são lançadas ao ar, como resultado da combustão descontrolada de carvão e óleo combustível, ambos contendo quantidades traço do elemento, e da incineração de lixo municipal, que contem mercúrio em alguns produtos, como as baterias.
DE fato, as plantas de energia que usam carvão como combustível e as incineradoras de lixo são, provavelmente, as maiores fontes atuais de emissões de mercúrio da atmosfera.
O mercúrio gasoso aerotransportado atravessa normalmente longas distâncias antes de ser oxidado e dissolvido na água da chuva e finalmente depositado na terra ou nos cursos d’agua.
O mercúrio é o único metal líquido à temperatura ambiente. Seu ponto de fusão é -40°C e o de ebulição 357°C. É muito denso (13,5 g/cm3), e possui alta tensão superficial. Combina-se com outros elementos como o cloro, o enxofre e o oxigênio, formando compostos inorgânicos de mercúrio, na forma de pó ou de cristais brancos. Um desses compostos é o cloreto de mercúrio, que aparece nas pilhas secas e será abordado no presente trabalho. Esse composto prejudica todo o processo de reciclagem se não for retirado nas primeiras etapas de tratamento.
Embora muitos fabricantes afirmem o contrário, a maioria das pilhas zinco-carbono possui mercúrio em sua composição, proveniente do minério de manganês. Apenas atualmente alguns desses fabricantes têm encontrado soluções para evitar o uso deste metal. O mercúrio também se combina com carbono em compostos orgânicos.
É utilizado na produção de gás cloro e de soda cáustica, em termômetros, em amálgamas dentárias e em pilhas.

Chumbo (Pb)

O chumbo foi usado antigamente como metal para estrutura e na construção de edifícios à prova de intempéries. Os romanos antigos usavam em dutos  de água e recipientes para cozinhar.
Ele ainda é utilizado na indústria da construção de materiais para telhados e chapas para cobrir juntas, e em isolamentos acústicos. Quando combinado com o estanho, forma solda, uma liga de baixo ponto de ebulição usada em eletrônica e outras aplicações para fazer conexões entre metais sólidos.
Também encontra-se o chumbo na munição (balas de chumbo) usadas em grandes quantidades pelos caçadores de aves aquáticas. Muitos patos e gansos são feridos ou mortos de envenenamento crônico por chumbo após a ingestão de uma bala desse metal, a qual dissolve em seu interior. Além disso, alguns patos consomem as bolinhas de chumbo abandonadas na terra ou no fundo das lagoas, confundindo-as com comida ou grãos. Quando as aves predadoras capturam uma ave aquática que tenha sido atingida pelo tiro de um caçador ou que tenha ingerido bolinhas e chumbo, elas tornam-se vitimas de envenenamento por chumbo.
Em contraste com o caso do mercúrio, pouca ou nenhuma metilação de chumbo inorgânico ocorre na natureza. Uma grande proporção de chumbo no meio ambiente em muitas partes do mundo tem origem na emissão veicular e ocorre principalmente na forma inorgânica.
O uso da gasolina com chumbo permanece inalterado em muitos países do mundo. Nestas regiões, o ar é a principal fonte de absorção de chumbo pelas pessoas, como foi no passado na América do Norte e na Europa.
Parte do chumbo da gasolina entra no corpo diretamente pelo ar inalado, e parte entre indiretamente através dos alimentos que tenham incorporado ao chumbo; o oxido de chumbo transportado pelo ar acaba por se depositar no solo, na água, nas frutas, ou nos vegetais folhosos, podendo então, entrar na cadeia alimentar, já que o chumbo solúvel é adsorvido pelas plantas.
De fato, a absorção de chumbo pelo organismo aumenta em pessoas quem tem deficiência de cálcio (ou ferro) e muito mais elevada em crianças do que em adultos.
O chumbo permanece no corpo humano durante quatro anos, podendo, assim, acumular-se no organismo. A dissolução dos ossos, que pode ocorrer em enfermos ou idosos, resulta na remobilização do chumbo estocado, que volta para a corrente sanguínea, onde pode produzir efeitos tóxicos.
Que metais pesados, como o chumbo, prejudicam os rins deveria ser de conhecimento comum há séculos. Isso porque pintores e operadores de linotipos a chumbo, nas antigas gráficas, sofriam muito mais do que outros grupos profissionais, de graves problemas nos rins.

Arsênio (As)

O arsênico é um metal de ocorrência natural, sólido, cristalino, de cor cinza-prateada. Exposto ao ar perde o brilho e torna-se um sólido amorfo de cor preta. Esse metal é utilizado como agente de fusão para metais pesados, em processos de soldagens e na produção de cristais de silício e germânio. O arsênico é usado na fabricação de munição, ligas e placas de chumbo de baterias elétricas. Na forma de arsenito é usado como herbicida e como arsenato, é usado nos inseticidas.
Sabe-se que o arsênio é carsinógeno para os seres humanos. A inalação de arsênio e, provavelmente, também sua ingestão, resultam em câncer de pulmão. A ingestão de arsênio causa câncer de pele e de fígado, e talvez de bexiga e rins. Existem evidencias de que o fumo do cigarro e a exposição simultânea ao arsênio presente no ambiente atuam de maneira sinérgica, causando câncer de pulmão, ou seja, efeito dos dois fatores juntos é maior que a soma de seus efeitos individuais, se cada um atuasse independentemente.
O As (III) inorgânico é mais tóxico que o arsênio (V), embora esse último seja reduzido para o primeiro no corpo humano. Acredita-se que a maior toxidade do arsênio (III) deve-se a sua capacidade de ser retido no organismo, há mais tempo, pois, fica-se ligado a grupos de sulfidrila

Cádmio (cd)

O cádmio é encontrado na natureza quase sempre junto com o zinco, em proporções que variam de 1:100 a 1:1000, na maioria dos minérios e solos. É um metal que pode ser dissolvido por soluções ácidas e pelo nitrato de amônio. Quando queimado ou aquecido, produz o óxido de cádmio, pó branco e amorfo ou na forma de cristais de cor vermelha ou marrom.
O homem expõe-se ocupacionalmente na fabricação de ligas, varetas para soldagens, varetas de reatores, fabricação de tubos para TV, pigmentos, esmaltes e tinturas têxteis, fotografia, litografia e pirotecnia, estabilizador plástico, fabricação de semicondutores, células solares.
O cádmio existente na atmosfera é precipitado e depositado no solo agrícola na relação aproximada de 3 g/hectares/ano. Rejeitos não-ferrosos e artigos que contêm cádmio contribuem significativamente para a poluição ambiental. Outras formas de contaminação do solo são através dos resíduos da fabricação de cimento, da queima de combustíveis fósseis e lixo urbano.
Na agricultura, uma fonte direta de contaminação pelo cádmio é a utilização de fertilizantes fosfatados. Sabe-se que a captação de cádmio pelas plantas é maior quanto menor o pH do solo. Nesse aspecto, as chuvas ácidas representam um fator determinante no aumento da concentração do metal nos produtos agrícolas. A água é outra fonte de contaminação e deve ser considerada não somente pelo seu consumo como água potável, mas também pelo seu uso na fabricação de bebidas e no preparo de alimentos. Sabe-se que a água potável possui baixos teores de cádmio (cerca de 1mg/L), o que é representativo para cada localidade.
O cádmio é um elemento de vida biológica longa (10 a 30 anos) e de lenta excreção pelo organismo humano. O órgão alvo primário nas exposições ao cádmio a longo prazo é o rim. Os efeitos tóxicos provocados por ele compreendem principalmente distúrbios gastrointestinais, após a ingestão do agente químico.
Um uso importante do cádmio é como um dos eletrodos das baterias similares. Cada bateria contem cerca de 5 gramas de cádmio, sendo grande parte volatilizadas e emitida para o ambiente quando as baterias gastas são incineradas como um composto de lixo.
O cádmio é emitido para o ambiente mediante da incineração dos plásticos e outros materiais que o utilize como pigmento ou estabilizante. Também ocorre a emissão para a atmosfera quando o aço laminado com o cádmio é reciclado.
CONCLUSÃO

Alguns resíduos que não possui mais utilidade ao homem e se torna algo sem serventia alguma acaba sendo descartado de forma indevida em locais inadequados entrando em contato com o solo, onde materiais constituintes de metais acabam não sendo adsorvidos ao solo como os materiais inorgânicos, contaminando assim o solo, as águas, os animais e ao próprio homem.
Com o descarte destes resíduos no meio em que vive, o homem acaba por si mesmo se alto contaminando e prejudicando sua própria saúde e a dos demais seres vivos.

domingo, 29 de janeiro de 2012

EXPERIMENTOS QUÍMICOS


DICAS DE CIÊNCIAS PARA AS DONAS DE CASA




O PULO DO FOGO

EXPLICAÇÃO:

O peróxido de hidrogênio (H2O2) é vendido em farmácias em forma de solução aquosa em variadas concentrações (10, 20, 30 volumes), sendo comercialmente conhecido como água oxigenada.
As concentrações das soluções de peróxido de hidrogênio são determinadas em função do volume de O2 (g) liberado por unidade de volume da solução. Sendo assim, uma água oxigenada de concentração 10 volumes libera 10 litros de O2 (g) por litro de solução.

O peróxido de hidrogênio pode ser decomposto em água e oxigênio:

H2O2 (aq) → H2O (l) + 1/2 O2 (g)
Entretanto, essa reação ocorre lentamente. No experimento realizado essa reação foi acelerada utilizando um catalisador, o iodeto de potássio.

H2O2(aq) + I-(aq) -> H2O(l) + IO-(aq)
H2O2(aq) +  IO-(aq) - > H2O(l)  + O2(g) + I- (aq)
 

No cilindro 1 tem-se, então, um “reservatório” de O2.

No cilindro 2 ocorre a reação entre o ácido acético, presente no vinagre, e o bicarbonato de sódio. Essa é uma reação de neutralização que promove a liberação do gás carbônico (CO2):

NaHCO3(s) + H3CCOOH(aq) -> H3CCOONa(aq) + H2CO3(aq)
H2CO3(aq) -> H2O(l) + CO2(g)

Portanto, no FRASCO 2 tem-se um reservatório de CO2 .

Para que exista a chama são necessários três elementos essenciais, que constituem o triangulo do fogo, como msotrado na figura a seguir.
Neste experimento  o calor fornecido pela chama do fósforo, o combustível é a vareta de madeira e o oxigênio é o comburente.
Quando a vareta em chama foi introduzida no cilindro 2 contendo CO2 a chama se apagou instantaneamente, devido a inexistência de O2.
No cilindro 1, onde foi introduzida a vareta em brasa, a chama acendeu-se, devido à abundância de O2 no meio.
Introduzindo as varetas nos frascos ao mesmo tempo temos a impressão que o fogo pula de um cilindro para o outro. Na verdade, ocorrem, simultaneamente, a re-ignição e o encerramento do fogo




 

sábado, 28 de janeiro de 2012

OBJETOS DE APRENDIZAGEM PARA AULAS DE QUÍMICA


USP – FEUSP


 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ATUAÇÃO DO COMPUTADOR COMO INSTRUTOR DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Imagem: http://trespach.blogspot.com
As crianças que nascem no mundo de hoje, em meio a tantas mudanças, desde pequenas já entram em contato com a tecnologia, pois o seu mundo está repleto de novos e modernos aparelhos tecnológicos. Desde pequenos elas já aprendem a lidar com inovações impostas pelo mercado sendo uma destas de fundamental importância e de grande avanço tecnológico: o computador.
Desde pequenas as crianças se tornam atraídas e fascinadas por ele, assim o professor se torna o responsável por estimular o uso deste como instrumento de aprendizado, ensinando o aluno desde pequeno a refletir e agir, usando este como ferramenta de aprendizado de diferentes conteúdos aplicados em sala de aula.
Uma ferramenta muito utilizada pelos professores nos dias atuais são os chamados jogos educativos, estes contribuem para estimular ao aluno a aprender diversos conteúdos de modo divertido e prazeroso.
Nos dias de hoje a informática permite ao aluno interagir com mais rapidez e flexibilidade ao mundo social , abrindo novos caminhos, novas formas de interação globalizada sem sair de casa.
A internet propiciou muitas vantagens à sociedade como a educação à distância. Pessoas que não tinham condições de fazer um curso superior por não terem tempo de freqüentar aulas presenciais, ou por ter um padrão financeiro baixo, hoje possuem oportunidade de aumentar a sua formação com a educação a distância que pode ser feita em casa com aulas presenciais de apenas um dia na semana e por terem cursos a baixo custo.
Além de ser uma ótima fonte de informação, a internet possibilita o aluno a dividir opiniões, sugestões, tirar dúvidas, fazerem criticas, promover debates, compartilhar informações, abrir sites ou blogs de pesquisas ou estudo, de forma a divulgar seus conhecimentos e buscar novas fontes de informações.



Produção De Corrente Elétrica: Pilha De Daniel

Eletroquímica é a parte da química que trata de fenômenos químicos – reações-  onde ocorre transferência de elétrons de uma espécie química (átomos, moléculas, íons) para outra, ou outras.
Reações de oxi-reducão têm uma aplicação tecnológica muito grande, quem pode imaginar uma vida moderna sem pilhas e baterias? As pilhas e baterias são muito utilizadas pelo homem em seu dia a dia em diversos aparelhos e dispositivos eletrônicos que necessitam de energia elétrica para o seu funcionamento como celulares, rádios, lanternas, controle remoto, brinquedos etc. Todos funcionam movidos a reação de oxi-redução.
As pilhas são dispositivos que utilizam reações de oxi-redução para transformar a energia liberada em uma reação química em energia elétrica.
As reações de oxi-reducão espontâneas possuem um ∆G negativo, e as reações de oxi-reduções forçadas ou não espontâneas possuem o ∆G positivo.
As reações de oxi-redução espontâneas dão lugar às pilhas ou células galvânicas, que geram energia e produzem trabalho útil.
As pilhas que envolvem apenas metais e soluções de seus respectivos íons são denominadas pilhas de Daniell, em homenagem ao químico inglês John Frederick Daniell (1790 – 1845) que as inventou em 1830.
As pilhas de Daniell precisam sempre de ponte de salina para manter o equilíbrio eletrolítico das soluções, ou então separar as semipilhas por intermédio de uma parede porosa.
Hoje em dia há vários tipos de pilhas e baterias eletroquímicas: pilhas que não são recarregáveis como: pilhas alcalinas, pilhas comuns do tipo Lê Clanchê, pilhas de mercúrio, e pilhas e baterias recarregáveis como a de níquel e cádmio, íon lítio, chumbo e ácido e células de combustível cada vez mais importante nos dias atuais.
O experimento proposto a seguir demonstrará a montagem da pilha de Daniell.

Objetivos

O estudo sobre pilhas tem como objetivo demonstrar o funcionamento da produção de corrente elétrica através de reações de oxido-redução na qual é transformada a partir da energia liberada de uma reação química para a formação de energia elétrica, será demonstrado também à produção de pilhas com a utilização de frutas.





Materiais Utilizados

Materiais:
·         2 Béqueres.
·         Papel Higiênico;
·         Fios condutores;
·         Multímetro;

Reagentes:

·         Sulfato de cobre CuSO4 0,1mol/l;
·         Sulfato de zinco ZnSO4 0,1 mol/l,
·         Duas lâminas de zinco metálico;
·          Duas lâminas de cobre metálico;
·          Solução de NaCl;

Fruta:
  • Manga;

Procedimentos

 Pilha de Daniel
Colocou-se em um béquer 50 ml a solução de ZnSO4 (sulfato de zinco) e em outro béquer adicionou-se a solução de a solução de CuSO4 (Sulfato de Cobre).
As placas de Zinco e de Cobre antes de ser utilizadas foram cuidadosamente lixadas de modo a remover as impurezas existentes em suas superfícies.
A lamina de zinco foi adicionada a solução de sulfato de zinco (ZnSO4) e a lamina de cobre foi adicionada a solução de sulfato de cobre (CuSO4 ).
Na placa de zinco contida na solução de sulfato de zinco (ZnSO4) ligou-se um fio condutor de cor preta ligado posteriormente a  um voltímetro de modo a medir o seu potencial.
Na placa de cobre contida na solução de sulfato de cobre (CuSO4 ) ligou-se um fio condutor de cor vermelha o qual foi ligado posteriormente  ao voltímetro para medir seu potencial.
Para a preparação da ponte de salina foi utilizado um papel absorvente grande e espesso (papel higiênico) que foi depositado em uma solução de NaCl (Cloreto de sódio) mais conhecido como sal de cozinha.
Encaixou - se uma ponta de cada lado da ponte de salina na solução de sulfato de cobre e na solução de sulfato de zinco. E importante lembrar que não podemos deixar tocar a ponte de salina nas placas de cobre zinco. Conectaram-se as garras dos fios no voltímetro e fechamos o circuito elétrico, logo após este procedimento foi verificado a tensão da pilha no voltímetro. 

 Pilhas em Série
Neste procedimento duas pilhas de Daniell forma montadas conforme relatado anteriormente e colocadas em série para observarmos uma elevação da tensão produzida.
Para isso, e ligou-se a lâmina de zinco de uma pilha à lâmina de cobre da outra pilha. O fio vermelho foi ligado a lamina de cobre de uma pilha, e o fio preto foi ligado a lamina de zinco da outra pilha sem esquecer-se da adição da ponte de salina e observou-se a tensão produzida pela pilha.

Pilhas com manga
Utilizamos uma manga a qual adicionamos uma placa de zinco e uma placa de cobre, previamente lixadas, para limpa-las de modo a retirar as impurezas contidas em suas superfícies.
Logo após encaixou-as na manga, de forma que as duas placas não se tocassem, e que ficassem paralelas entre si.
 Ligou-se na placa de zinco, um fio condutor de cor preta ligado posteriormente a um multímetro e ligou-se na placa de cobre um fio condutor de com vermelho ligado posteriormente ao voltímetro. Repetiu-se o procedimento para que as duas de manga montadas fossem colocadas em serie e observamos assim o novo potencial da pilha feita com manga.

 
Resultados
Pilha de Daniel
Ao montar o circuito da pilha de Daniel, observou-se que antes de ligarmos a ponte de salina nos dois béqueres, não havia potencial gerado na pilha. Mas quando se conectou a ponte de salina nos dois béqueres observou-se que ouve tensão gerada e que a reação química ocorreu, gerando uma tensão de 1.10 volts.
Observou-se que na placa de zinco contida na solução de sulfato de zinco estava perdendo massa, ou seja, estava oxidando e que a placa de cobre na solução de sulfato de cobre estava ganhando massa, ou seja, reduzindo.
A solução de sulfato de cobre apresenta uma cor azulada, e enquanto ela mantiver esta cor, haverá tensão elétrica. A medida que a pilha funciona, o eletrodo positivo no caso do cobre (catodo) os íons de cobre são atraídos pelos elétrons que chegam na placa de cobre pelo fio condutor, e vão se transformando em átomos de cobre e se depositando sobre a placa de cobre dentro da solução de sulfato de cobre, o eletrodo negativo no caso zinco, esta havendo o processo de oxidação, esta doando elétrons e perdendo massa, esta corroendo o eletrodo de zinco na solução de sulfato de zinco.
http://quimicasemsegredos.com/eletroquimica-pilhas.php 



Notação da pilha:
Zn/Zn²+  // Cu²+/Cu°

ÂNODO            Cátodo


Ao conectar uma pilha em serie com a outra observamos que a tensão gerada pelas pilhas aumentou de 1,10 volts para 2,13 volts.
Ao tentar ligar uma calculadora no potencial gerado pelas duas pilhas em serie, observou-se que a calculadora ligou-se normalmente.

Pilha de manga
A tensão observada pela condução da corrente elétrica produzida ao montar a pilha de Daniell com manga foi de 1,01 volts.
Notou-se assim que houve uma geração de tensão na manga, pois a manga e constituída em grande parte de água, e esta repleta de sais minerais, mas se utilizasse água pura sem sais minerais, não haveria reações químicas.
Ao tentar ligar uma calculadora no potencial gerado pelas duas pilhas em serie,
             Observou-se  que a calculadora ligou-se normalmente.


Conclusão
O experimento da pilha de Daniell permitiu uma melhor compreensão de como se gerar eletricidade através de reações de oxi-redução, através da energia liberada de uma reação química, para a formação de energia elétrica.
Observou-se que ao se ligar duas pilhas em serie conseguiu-se potencial suficiente para ligar uma calculadora.
Ao montar uma pilha com uma manga observou-se que o potencial gerado na pilha foi quase igual ao potencial obtido na experiência anterior com solução de sulfato de cobre e sulfato de zinco.





Referências Bibliográficas
1-      ATKINS, P.; LORETTA, J. Princípios de Química. 8ª ed. Porto Alegre: editora Bookman; 2001.
2-      BRAATHEN, PER CHRISTIAN. Quimica Geral. 2ª ed. Viçosa, 2009.






quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD): TECNOLOGIA EDUCACIONAL


A Educação a distancia (EAD) surgiu em 1882 com a modalidade a distância de cursos feitos por correspondências, onde os estudos eram feitos manualmente por livros aos quais os estudantes recebiam em casa.
A educação a distancia só teve inicio no Brasil em 1904 ofertando ensinos técnicos feitos por correspondências sem exigir escolarização de nível médio ou fundamental dos alunos.
Em 1970 a 1980 algumas instituições privadas e ONG's começaram a ofertar cursos supletivos a distância com aulas via satélites e materiais impressos.
No ano de 1994 com a expansão de novas tecnologias, o uso da internet pelas universidades do ensino superior é oficializando pela LDB (lei de diretrizes e bases) a modalidade de curso a distância equivalente a todos os níveis de ensino.
Nos últimos anos a modalidade de ensino superior de graduação e pós-graduação teve um aumento significativo em diversos pólos de ensino no Brasil. A educação a distância permitiu ao aluno a freqüentar um curso superior na hora em que achar conveniente sem precisar sair de casa ou do trabalho, mesmo aqueles que não possuem internet em casa e podem freqüentar aulas virtuais em lan houses.
Esta modalidade de ensino permitiu ao aluno que não possuía condições financeiras hoje de  terem uma formação superior e ao mesmo tempo se comunicar com pessoas de outras regiões, trocarem informações, experiências, e conhecer culturas diferenciadas em um mesmo ambiente online.
A modalidade da educação a distância trouxe vários fatores positivos para a sociedade, mas trouxe com ela também alguns pontos que podemos considerar negativos como a dependência da tecnologias, a falta do contato físico entre os alunos, entre alunos e professor, onde nem sempre os alunos conseguem sanar totalmente suas duvidas e dificuldades no conteúdo, não se pode confiar totalmente no comprometimento do aluno com o conteúdo que lhe foi passado e a pouca quantidade de aulas dadas por semana limitando assim a quantidade de conteúdos aplicados aos alunos ou seu estudo superficial a cerca do que lhe foi passado.


http://trabalhocolaborativo-ticef-salinas.blogspot.com/

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)


O profissional dever ter capacidade de identificar o desenvolvimento de cada aluno. É necessário que o professor saiba compreender os diferentes problemas dos alunos , problemas estes vivenciados por eles em seu cotidiano, dentro de casa, na rua no trabalho, como: preconceitos, vergonha ao retomar os estudos, criticas dentre outros.
O professor deve reconhecer, compreender e respeitar as diferentes culturas, classes, raças, tratando todos com igualdade.

Planejamento

Planejamento é o processo que visa dar respostas, estabelecendo fins e meios que apontem para sua resolução, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas considerando as condições do presente, as experiências do passado e os diferentes aspectos da realidade. Planejamento é a determinação de um conjunto de procedimento, de ações, visando a realização de determinado projeto.
Para um professor comprometido com seu trabalho ele deve planejar as suas aulas de modo, a saber, como ele vai agir no dia a dia de sua prática pedagógica.
O professor precisa primeiramente buscar os objetivos principais de se dar uma aula, ele dever se perguntar :
  • O que ensinar os alunos;
  • Quais os conteúdos levar para sala de aula; 
  • Como ensinar os alunos;
  • Quais as melhores técnicas para se ensinar os alunos;
O professor comprometido pensa em todo esse processo depois de conseguir analisar cada turma a ser trabalhada de modo diferente, de acordo com o perfil de cada aluno e suas necessidades a serem trabalhadas

Ao planejar suas aulas o professor deve tomar um cuidado com os seus objetivos, pois estes dever ser claros, de modo que não deixem duvidas, que tanto o professor quanto o aluno compreendam-no da mesma maneira, com uma linguagem simples  e de fácil compreensão.
Ele dever ter escolhas viáveis de possíveis realizações, respeitando tanto a capacidade de realização e interesse da escola quanto dos alunos. Seus objetivos devem ser apontados como uma ação que envolve atividades a serem realizadas ou comportamentos a serem demonstrados e por fim seus objetivos devem ser avaliados de modo que permitam reconhecer o avanço dos alunos no domínio deles.
Os profissionais que trocam seu planejamento pelo livro didático acabam se tornando simples administradores do livro escolhido, pois deixam de planejar seu trabalho a partir da realidade de seu aluno, para seguir o que o autor do livro achou mais adequado, logo estes abandonam o seu lugar de sujeito da prática docente e passam a se preocupar apenas com as paginas que já foram vencidas e as que terão que percorrer até o fim do ano.
Conteúdos
Alguns critérios devem ser levados em conta ao escolher os conteúdos dos alunos do ensino do EJA :
·          Devem ser importantes e significativos de forma que os alunos consigam relacionar sua realidade vivida com o conteúdo aplicado;
·          Devem ser conteúdos que o professor consiga relacionar com a história de vida, experiências e motivações vivenciadas pelos alunos;
·          Os conteúdos aplicados devem permitir que o aluno consiga refletir sobre ele de maneira que ele consiga associar, comparar, compreender organizar e criticar e avaliar os próprios conteúdos.
·          Devem ser conteúdos flexíveis que podem sofrer modificações, adaptações de forma a buscar o enriquecimento da aula;
·          Devem considerar os contextos sociais, culturais e socioeconômicos do aluno;
·          Devem ser conteúdos dentro das limitações de tempo e recursos oferecidos pela escola;